Intranet Midori Auto Leather Brasil


Leia a Politica de Segurança da Informação e Proteção de Dados Pessoais da MLBR


O Futuro do Trabalho na Midori Auto Leather Brasil: Uma Visão para a Transformação Digital

Introdução

No cenário atual, onde a transformação digital avança a passos largos, é crucial estarmos preparados para o futuro do trabalho. Na Midori Auto Leather Brasil, entendemos que a inovação e a adaptação são fundamentais para mantermos nossa posição no mercado. Este artigo explora como a tecnologia, especialmente a Inteligência Artificial (IA), está moldando o futuro do trabalho e como estamos nos preparando para essa nova era.

Automação e Inteligência Artificial

Automatização de Processos de Produção

  • Robôs Industriais: A adoção de robôs industriais (RPA), não só aumenta a eficiência, mas também melhora a precisão e a qualidade dos nossos produtos. Esses robôs são capazes de realizar tarefas repetitivas com alta consistência, reduzindo erros e desperdícios.
  • Manutenção Preditiva: Utilizando sensores e IA, podemos prever falhas em máquinas antes que ocorram, garantindo a continuidade da produção e reduzindo o tempo de inatividade.

Atendimento ao Cliente e Suporte Interno

  • Chatbots: Implementando chatbots para lidar com consultas frequentes de clientes, proporcionando respostas rápidas e precisas. Isso permite que nossa equipe de atendimento ao cliente externo e interno se concentre em resolver problemas mais complexos.
  • Suporte ao Colaborador: Sistemas de IA auxiliam nossos colaboradores, respondendo a perguntas sobre políticas da empresa, benefícios e outros temas relevantes de maneira rápida e eficiente.

Análise de Dados e Decisões Estratégicas

  • Previsão de Demanda: Algoritmos de IA analisam dados históricos de vendas e tendências de mercado para prever a demanda futura, ajudando-nos a ajustar nossa produção de acordo com as necessidades do mercado.
  • Otimização de Cadeia de Suprimentos: A análise de dados em tempo real permite uma melhor gestão da cadeia de suprimentos, garantindo que tenhamos os materiais necessários no momento certo, reduzindo custos e evitando atrasos.

Inovação e Personalização

  • Desenvolvimento de Novos Produtos: A IA nos ajuda a identificar tendências e preferências dos consumidores, permitindo o desenvolvimento de produtos que atendam às expectativas e necessidades dos nossos clientes.
  • Experiência Personalizada do Cliente: Com a análise de dados de comportamento dos clientes, podemos oferecer uma experiência de compra mais personalizada, aumentando a satisfação e fidelidade do cliente.

O Impacto na Força de Trabalho

A transformação digital não se limita apenas à automação de processos; ela também traz mudanças significativas na força de trabalho:

Novas Habilidades e Treinamentos

  • Capacitação Contínua: Para acompanhar as mudanças tecnológicas, investindo na capacitação contínua dos nossos colaboradores, oferecendo treinamentos em novas ferramentas e tecnologias.
  • Desenvolvimento de Competências Digitais: Focamos no desenvolvimento de competências digitais, preparando nossos colaboradores para trabalhar em um ambiente cada vez mais digitalizado.

Mudanças no Ambiente de Trabalho

  • Ambientes Colaborativos: Criando ambientes colaborativos que incentivam a inovação e a troca de ideias, utilizando ferramentas digitais para facilitar a comunicação e o trabalho em equipe.

Conclusão

Na Midori Auto Leather Brasil, estamos comprometidos em liderar a transformação digital no setor automotivo. Investimos em tecnologia, automação e no desenvolvimento de nossos colaboradores para garantir que estamos prontos para o futuro do trabalho. Acreditamos que, ao abraçar a inovação, podemos continuar a oferecer produtos de alta qualidade e um excelente atendimento ao cliente, ao mesmo tempo em que proporcionamos um ambiente de trabalho inspirador e motivador para nossos colaboradores.

Vamos juntos construir o futuro do trabalho na Midori Auto Leather Brasil, onde a tecnologia e a inovação caminham lado a lado com a excelência e a dedicação de nossa equipe.

Gerência de TI MLBR


Introdução à Criação de um Novo “Atendente Bot” na Intranet da MLBR

Com a crescente integração da tecnologia nas operações empresariais, a automação de tarefas e processos tem se tornado uma prioridade para muitas organizações. Nesse contexto, a criação de um novo atendente bot dentro da intranet da empresa representa um passo significativo em direção à otimização das interações internas e ao aprimoramento da eficiência operacional.

Os atendentes bots são programas de inteligência artificial que desempenham funções de atendimento e suporte, oferecendo respostas rápidas e precisas a perguntas frequentes dos colaboradores. Ao implementar um atendente bot na intranet da empresa, busca-se disponibilizar uma ferramenta que não apenas agiliza a obtenção de informações internas, mas também libera recursos humanos para tarefas mais estratégicas e complexas.

O bot atendente esta disponivel aqui embaixo do lado direito, vamos testar?

Também está disponível no Teams, procurar na aba de aplicativos, por MLBR bot.


Pandemia impulsiona mudanças tecnológicas nas empresas.

A expectativa era que durasse semanas, talvez alguns meses. Contudo, o mundo chegou à marca de mais de um ano da pandemia de covid-19 com mais dúvidas do que certezas. Entre tantas transformações passadas pela sociedade e organizações está o protagonismo da tecnologia nas empresas.

Independentemente do porte e do setor de atuação, as soluções tecnológicas não devem ser mais encaradas como um suporte no dia a dia corporativo. Pelo contrário, passam a ser o elemento principal em qualquer estratégia de negócios, seja para crescimento, retomada ou sobrevivência no mercado.

Basta olhar o exemplo das indústrias brasileiras. Aquelas que já tinham investido em softwares, sistemas e recursos de ponta conseguiram superar rapidamente as adversidades do novo coronavírus e, mais do que isso, conseguiram reverter os problemas em maior lucratividade.

Estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), encomendado ao Instituto FSB Pesquisa, mostra que 54% das corporações com até três tecnologias integradas em seus processos já têm lucro similar ao período pré-pandemia. O número cai para 47% entre aquelas que não investiram em tecnologia nas empresas.

A passagem de um ano e meio da pandemia, portanto, representa o momento ideal para identificar as mudanças feitas nesse período e, principalmente, quais decisões as organizações irão tomar em relação à digitalização cada vez maior. Não dá mais para ignorar a presença tecnológica no dia a dia.

Tecnologia nas empresas ocupava papel secundário

Nunca se discutiu tanto a importância das soluções de TI quanto nas últimas três décadas. Se há 30 anos a telefonia móvel ainda era um desafio da internet, limitada ao universo acadêmico e de segurança, hoje discutimos os limites do machine learning e da inteligência artificial.

Contudo, até o início da pandemia, toda essa tecnologia nas empresas era vista como algo secundário na estratégia organizacional. Isso não significa que não era importantes; apenas era tratada como suporte para a tomada de decisões. Um canal digital de vendas, por exemplo, apenas complementava o modelo tradicional – mas nunca o substituía.

Em suma: não havia política clara de valorização das soluções digitais – até março de 2020. Mas de repente a estrutura corporativa migrou do mundo físico para o virtual e ficou dependente de seus sistemas tecnológicos. Era necessário, portanto, aprender e compreender esse novo universo.

Mudança é um caminho sem volta

Esse novo paradigma, com uma transformação na forma como os empresários enxergam as soluções, só foi possível com a entrada delas no planejamento central das empresas. Não à toa, aquelas que estavam mais maduras foram as que conseguiram os melhores resultados nestes 18 meses de pandemia.

Trata-se de um caminho sem volta. É claro que os relacionamentos presenciais serão valorizados em um primeiro momento, mas é difícil imaginar que a tecnologia nas empresas irá voltar ao status anterior. Temas como digitalização de vendas, automação de processos e trabalho remoto continuarão em evidência.

As corporações bem-sucedidas serão aquelas que considerarão a tecnologia como parte intrínseca ao negócio, não mais como algo separado da estratégia de atuação. Portanto, o investimento em TI deixou de ser algo superficial e passa a ser prioritário para qualquer empresa brasileira.

Encontre o melhor parceiro de tecnologia e as soluções apropriadas ao negócio

Com um ano e meio do novo coronavírus, as mudanças e adaptações que precisavam ser feitas já aconteceram. Não há mais espaço para testes quando o assunto é tecnologia nas empresas. Com ou sem pandemia, chegou a hora de as organizações buscarem as melhores soluções para retomarem o crescimento.


Quarta Revolução Industrial e o Brasil com isso?

Muito se lê a respeito da Quarta Revolução Industrial, onde acontecerá uma integração entre as tecnologias e como ela vai modificar a forma como a indústria funciona, principalmente quando se refere aos empregos que irão desaparecer e novos empregos que serão criados.

De fato, duas visões antagônicas permeiam as pesquisas e relatórios mundiais. Por um lado, defende-se que as pessoas viverão um desemprego em massa e bilhões de pessoas no mundo não terão capacidade de trabalhar em lugar algum, por outro, se diz que novos empregos surgirão e as vagas que serão criadas ultrapassam as que deixarão de existir.

Vamos à primeira hipótese… Uma análise feita pela PwC aponta que por volta de 30% dos empregos no Reino Unido serão afetados pela mudança da indústria até 2030. Esse mesmo relatório também aponta que países como Estados Unidos (38%), Alemanha (35%) e Japão (21%) também terão suas economias afetadas nos próximos anos. Obviamente, o impacto nos empregos não será distribuída de forma proporcional e afetará, principalmente, a parte mais pobre da população, pois a variação do impacto previsto no Reino Unido está entre 12% dos empregos de nível superior até 46% nos empregos de pessoas com nível médio incompleto.  

Dessa forma, o relatório exemplifica que trabalhos cuja função seja feita de forma repetitiva serão extintos, ao passo que as funções criativas terão menor chance de serem extintas. Entre as profissões repetitivas entram cargos como porteiros, motoristas, atendentes de telemarketing e até mesmo analistas de investimentos, analistas financeiros, corretores de seguros, assistentes jurídicos entre outras. Claro que essas profissões não irão desaparecer da noite para o dia, mas serão progressivamente substituídas por soluções de inteligência artificial.

Exemplos dessa mudança podem ser vistas nos dias de hoje com a nova fábrica da Adidas na Alemanha. A fábrica está totalmente automatizada com robôs autônomos e impressoras 3D, onde a expectativa de produção está em 500.000 pares por ano. Essa fábrica é apenas um teste, mas a ideia da Adidas é trazer a produção de volta à Alemanha, lugar onde serão vendidos os tênis, dessa forma ela economiza com a logística de entrega para as lojas. É claro que a fábrica não funciona sozinha, mas a quantidade de mão de obra é consideravelmente menor se comparada com as fábricas da Ásia. Abaixo está a foto de um robô que faz os tênis Adidas – Fonte: Economist.

Robô na fábrica da Adidas

Robô na fábrica da Adidas

A respeito das profissões criativas, há alguns relatórios que defendem que elas não sofrem alto risco de extinção, mas é difícil acreditar que essas profissões não terão um grande impacto quando se vê algo como a música “Daddy Car” – Primeira música pop criada por uma Inteligência Artificial baseada em Beatles, ou quando lemos o artigo “DeepBach: a Steerable Model for Bach Chorales Generation” que apresenta um algoritmo de machine learning capaz de compor corais altamente convincentes baseando-se em Johann Sebastian Bach.   

Bom, vamos parar de chorar e ver o lado bom da coisa.

Na segunda hipótese, os economistas dizem que as revoluções industriais já vêm transformando e criando novos empregos durante todo o andar da história e que a mudança para a nova indústria 4.0 será positiva uma vez que serão criados novos empregos. Nesse ponto, uma pesquisa divulgada no MIT Sloan Management Review apresenta novas profissões que irão surgir nessa nova fase da industrialização.

Essa pesquisa foi feita com mais de 1.000 empresas onde foram identificadas três categorias de novos empregos denominados trainers (treinadores), explainers (intermediadores) e sustainers(suporte). Os trainers serão pessoas que treinarão o comportamento dos robôs e sistemas de inteligência artificial. Os explainers serão profissionais capazes de fazer a ponte entre a tecnologia e os líderes de negócios, nesse grupo podemos encontrar os analistas de transparência. Por fim, os sustainers, esses profissionais terão o papel de assegurar que as tecnologias irão trabalhar conforme projetado, aqui o gerente de compliance é importantíssimo, assim como os eletricistas e mecânicos de automação.

Além dessas novas profissões podemos ver várias áreas de suporte e auxílio às indústrias surgindo, onde pode-se ver startups com propostas de automatizar a produção, elevando níveis de competitividade das empresas. Aqui no Brasil podemos exemplificar as startups que estão fornecendo o serviço de agricultura preditiva, entre outras.

Apresentado essas duas hipóteses pode-se imaginar uma onda de pessoas desempregadas em um primeiro instante, mas que serão absorvidas em outras funções com o passar do tempo, seja em funções técnicas, criativas ou humanas.

Bom, e o Kiko? Brasil?

Em geral, países desenvolvidos exportam produtos manufaturados e tecnologias com alto valor agregado, por sua vez, países subdesenvolvidos exportam produtos primários. Por aqui temos os dois cenários, pois o Brasil é um país que exporta de soja a avião, o problema é que a maior parte da nossa balança comercial é composta de produtos básicos e semimanufaturados. 

Observando melhor o nosso exemplo, percebe-se que a produção de soja no último ano representou 14% da exportação na nossa balança comercial, enquanto que a exportação de produtos de alta tecnologia representa hoje 4,24%. De fato, nossa exportação total de produtos industrializados fica em torno de 36%, incluindo produtos de alta tecnologia. Nesse mesmo cenário, pode-se notar que os produtos básicos e semimanufaturados representam por volta de 64% da balança comercial e essa parte da produção possui tarefas as quais são facilmente automatizadas. (Recomendo visualizar os gráficos de Exportações Brasileiras por Intensidade Tecnológica). Fonte: MDIC

Exportações por Intensidade Tecnológica

Além disso, ao mesmo tempo que a nova revolução acontece, o Brasil vive um desemprego conjuntural de 12.7%, causado pela crise econômica, e é muito provável que empresas e fazendas automatizem seus equipamentos nos próximos 10 ou 15 anos e a partir desse momento seus motoristas, porteiros e afins terão que se reinventar e buscar outras profissões, ou seja, nos próximos 10 anos o Brasil ainda terá que lidar com uma onda de desemprego estrutural causado pela mudança na indústria.

Para contornar esse cenário, o governo poderia investir em ciência, pesquisa e tecnologia, ao mesmo tempo que faz reajustes fiscais e incentiva o crescimento da indústria e das empresas. Claro que nossa indústria de tecnologia está fazendo o melhor que pode, pois em São Paulo é possível ver inúmeras startups aproveitando o momento para criar novos negócios.  

O ponto que quero chegar aqui é: O Brasil pode se tornar um país que vende soja e compra tratores autônomos ou pode aproveitar a nova revolução industrial para incentivar a educação, a ciência, o desenvolvimento tecnológico para que novas empresas de tecnologia consigam suprir esse novo mercado. Fato é que a indústria sozinha não conseguirá absorver todas as pessoas desempregadas pela revolução, caso elas não tenham nenhum tipo de preparo, por isso também é necessário planejamento e investimentos sérios em setores estratégicos por parte dos governantes, para que assim as pessoas tenham mais chance de estudar, se desenvolver e conseguir uma nova posição no mercado.

Referências

Indústria 4.0: entenda quais são as tecnologias e os impactos da Quarta Revolução Industrial
www.profissionaisti.com.br/2019/02/industria-4-0-entenda-quais-sao-as-tecnologias-e-os-impactos-da-quarta-revolucao-industrial/

Profissões da Quarta Revolução Industrial
exame.abril.com.br/carreira/estas-profissoes-podem-acabar-ate-2030-ao-menos-para-os-humanos/

Robôs e empregos
exame.abril.com.br/economia/robos-podem-matar-um-terco-dos-empregos-ate-2030-segundo-pwc/

Relatório da PwC
www.pwc.co.uk/economic-services/ukeo/pwc-uk-economic-outlook-full-report-march-2017-v2.pdf

Inteligencia Artificial e Predição
www.sciencemag.org/news/2018/06/artificial-intelligence-can-predict-how-you-ll-look-decades-now

Fábrica da Adidas na Alemanha
www.economist.com/business/2017/01/14/adidass-high-tech-factory-brings-production-back-to-germany

DeepBach: a Steerable Model for Bach Chorales Generation
arxiv.org/pdf/1612.01010.pdf

Daddy Car
www.youtube.com/watch?time_continue=87&v=LSHZ_b05W7o

Profissões que a Inteligência Artificial irá criar
ilp.mit.edu/media/news_articles/smr/2017/58416.pdf

Balança Comercial Brasileira
www.mdic.gov.br/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior/comex-vis/frame-brasil

Exportações Brasileiras por Intensidade Tecnológica
www.mdic.gov.br/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior/comex-vis/frame-siit


Tendencias vindouras em Tecnologia

Blockchain, realidade aumentada e computação quântica são algumas das promessas que o mercado deve ficar de olho

 

 

Gartner destacou as principais tendências tecnológicas que as organizações precisam explorar em 2019. A consultoria define uma tendência tecnológica estratégica como a que apresenta um potencial disruptivo e que está começando a sair de um estado emergente para um impacto e uso mais amplo, ou que estão crescendo rapidamente com um alto grau de volatilidade e atingindo pontos de inflexão nos próximos cinco anos.

“Intelligence Digital Mesh tem sido um tema consistente nos últimos dois anos e continua como um grande direcionador até 2019. As tendências em cada um desses três temas são um ingrediente chave na condução de um processo contínuo de inovação como parte de uma estratégia ContinuousNEXT ”, disse David Cearley , vice-presidente do Gartner.

“Por exemplo, inteligência artificial (AI) na forma de coisas automatizadas e inteligência aumentada está sendo usada junto com IoT e computação de borda para entregar espaços inteligentes altamente integrados. Esse efeito combinatório de múltiplas tendências se unindo para produzir novas oportunidades e gerar novas rupturas é uma marca registrada das 10 principais tendências tecnológicas estratégicas do Gartner para 2019”, acrescenta.

Conheça as dez tendências:

Coisas autônomas

Coisas autônomas, como robôs, drones e veículos autônomos, usam AI para automatizar funções previamente executadas por humanos. Sua automação vai além da fornecida por modelos de programação rígidos – eles exploram a AI para fornecer comportamentos avançados que interagem mais naturalmente com o ambiente e com as pessoas.

“À medida que as coisas autônomas proliferam, esperamos uma mudança das coisas inteligentes autônomas para um enxame de coisas inteligentes colaborativas, com múltiplos dispositivos trabalhando juntos, independentemente das pessoas ou com a contribuição humana. Por exemplo, se um drone examinasse um campo grande e descobrisse que estava pronto para a colheita, ele poderia despachar uma ‘colheita autônoma’. Ou no mercado de entregas, a solução mais eficaz seria usar um veículo autônomo para mapear a área alvo. Robôs e drones a bordo do veículo poderiam garantir a entrega final do pacote”, diz o executivo.

Augmented Analytics

O Augmented Analytics (ou analytics aumentado) concentra-se em uma área específica de inteligência aumentada, usando o machine learning para transformar como o conteúdo analítico é desenvolvido, consumido e compartilhado. Os recursos analíticos aumentados avançarão rapidamente para a adoção principal, como um recurso importante de preparação de dados, gerenciamento de dados, análise moderna, gerenciamento de processos de negócios, mineração de processos e plataformas de ciência de dados.

Insights automatizados de análises aumentadas também serão incorporados em aplicativos corporativos – por exemplo, os departamentos de RH, finanças, vendas, marketing, atendimento ao cliente, compras e gerenciamento de ativos – para otimizar as decisões e ações de todos os funcionários dentro de seu contexto, não apenas aqueles de analistas e cientistas de dados. A análise aumentada automatiza o processo de preparação de dados, geração de insights e visualização de insights, eliminando a necessidade de cientistas de dados profissionais em muitas situações.

“Isso levará à ciência de dados de cidadãos, um conjunto emergente de recursos e práticas que permite aos usuários cuja tarefa principal está fora do campo de estatística e análise extrair insights preditivos e prescritivos dos dados. Até 2020, o número de cientistas de dados de cidadãos crescerá cinco vezes mais rápido que o número de cientistas especialistas em dados. As organizações podem usar cientistas de dados de cidadãos para preencher a lacuna de conhecimento em ciência de dados e aprendizado de máquina causada pela escassez e pelo alto custo dos cientistas de dados”, explica Cearley.

Desenvolvimento orientado por AI

O mercado está mudando rapidamente de uma abordagem em que os cientistas de dados profissionais devem se associar aos desenvolvedores de aplicativos para criar a maioria das soluções aprimoradas por AI para um modelo em que o desenvolvedor profissional possa operar sozinho usando modelos predefinidos como serviço. Isso fornece ao desenvolvedor um ecossistema de algoritmos e modelos de AI, bem como ferramentas de desenvolvimento adaptadas para integrar recursos e modelos de AI a uma solução.

Outro nível de oportunidade para o desenvolvimento de aplicativos profissionais surge à medida que AI é aplicada ao próprio processo de desenvolvimento para automatizar várias funções de ciência de dados, desenvolvimento de aplicativos e testes. Em 2022, pelo menos 40% dos novos projetos de desenvolvimento de aplicativos terão co-desenvolvedores de AI em sua equipe.

“Por fim, ambientes de desenvolvimento altamente avançados baseados em AI, automatizando aspectos funcionais e não-funcionais de aplicativos, darão origem a uma nova era do ‘desenvolvedor de aplicativos cidadão’, onde não profissionais poderão usar ferramentas orientadas por AI para gerar novas soluções automaticamente. Ferramentas que permitem que profissionais não profissionais gerem aplicativos sem codificação não são novidade, mas esperamos que sistemas com tecnologia AI ofereçam um novo nível de flexibilidade ”, disse Cearley.

Gêmeos digitais

Um gêmeo digital é uma representação digital de uma entidade ou sistema do mundo real. Até 2020, o Gartner estima que haverá mais de 20 bilhões de sensores conectados e terminais e gêmeos digitais existirão para potencialmente bilhões de coisas. As organizações irão implementar gêmeos digitais e evoluirão ao longo do tempo, melhorando sua capacidade de coletar e visualizar os dados corretos, aplicar as análises e regras e responder efetivamente aos objetivos de negócios.

“Um aspecto da evolução dos gêmeos digitais que vai além da IoT será empreendimentos implementando gêmeos digitais de suas organizações (DTOs). Um DTO é um modelo de software dinâmico que se baseia em dados operacionais ou outros para entender como uma organização operacionaliza seu modelo de negócios, se conecta com seu estado atual, implementa recursos e responde a mudanças para entregar o valor esperado ao cliente. Os DTOs ajudam a impulsionar a eficiência nos processos de negócios, além de criar processos mais flexíveis, dinâmicos e responsivos, que podem reagir às mudanças de condições automaticamente”, frisa o executivo.

Borda potencializada

A borda se refere aos dispositivos de ponto final usados ​​pelas pessoas ou incorporados. A computação de borda (edge computing) descreve uma topologia de computação na qual o processamento de informações e a coleta e entrega de conteúdo são colocados mais próximos desses pontos de extremidade. Ela tenta manter o tráfego e o processamento local, com o objetivo de reduzir o tráfego e a latência.

No curto prazo, a borda está sendo impulsionada pela IoT e a necessidade de manter o processamento próximo ao final, e não em um servidor de nuvem centralizado. No entanto, em vez de criar uma nova arquitetura, a computação em nuvem e a computação de borda evoluirão como modelos complementares, com serviços em nuvem sendo gerenciados como um serviço centralizado executando não apenas em servidores centralizados, mas em servidores distribuídos no local e nos próprios dispositivos de borda.

Nos próximos cinco anos, chips de AI especializados, além de maior poder de processamento, armazenamento e outros recursos avançados, serão adicionados a uma ampla gama de dispositivos de borda. A extrema heterogeneidade desse mundo de IoT integrado e os longos ciclos de vida de ativos, como sistemas industriais, criarão desafios significativos de gerenciamento. À medida que o 5G amadurece, o ambiente de computação de borda em expansão terá uma comunicação mais robusta para os serviços centralizados. O 5G fornece menor latência, maior largura de banda e um aumento dramático no número de nós (endoints de borda) por km2.

Experiência imersiva

As plataformas de conversação estão mudando a maneira como as pessoas interagem com o mundo digital. A realidade virtual (VR), a realidade aumentada (AR) e a realidade mista (MR) estão mudando a maneira pela qual as pessoas percebem o mundo digital. Essa mudança combinada nos modelos de percepção e interação leva à experiência imersiva do usuário no futuro.

“Com o tempo, passaremos do pensamento sobre dispositivos individuais e tecnologias de interface de usuário fragmentada (UI) para uma experiência multicanal e multimodal. A experiência multimodal conectará pessoas com o mundo digital em centenas de dispositivos periféricos que os cercam, incluindo dispositivos de computação tradicionais, wearables, automóveis, sensores ambientais e aparelhos de consumo”, disse Cearley. “A experiência multicanal usará todos os sentidos humanos, bem como os sentidos avançados do computador (como calor, umidade e radar) nesses dispositivos multimodais. Esse ambiente multi-experiência criará uma experiência de ambiente na qual os espaços que nos cercam definem ‘computador’ em vez dos dispositivos individuais. Com efeito, o ambiente é o computador”.

Blockchain

Blockchain promete remodelar as indústrias, trazendo confiança, fornecendo transparência e reduzindo o atrito entre os ecossistemas de negócios, potencialmente reduzindo os custos, diminuindo os tempos de liquidação das transações e melhorando o fluxo de caixa. Hoje, a confiança é depositada em bancos, câmaras de compensação, governos e muitas outras instituições como autoridades centrais com a “versão única da verdade” mantida de forma segura em seus bancos de dados. O modelo de confiança centralizada adiciona atrasos e custos de fricção (comissões, taxas e o valor do dinheiro) às transações. O conceito de blockchain fornece um modo de confiança alternativo e elimina a necessidade de autoridades centrais em arbitragem de transações.

As atuais tecnologias e conceitos de blockchain são imaturas, mal compreendidas e não comprovadas em operações de negócios em escala de missão crítica. Isto é particularmente verdade com os elementos complexos que suportam cenários mais sofisticados. “Apesar dos desafios, o significativo potencial de interrupção significa que CIOs e líderes de TI devem começar a avaliar blockchain, mesmo que não adotem as tecnologias agressivamente nos próximos anos”, alerta.

Muitas iniciativas blockchain hoje não implementam todos os atributos da ferramenta – por exemplo, um banco de dados altamente distribuído. Essas soluções inspiradas em blockchain são posicionadas como um meio de obter eficiência operacional, automatizando processos de negócios ou digitalizando registros. Eles têm o potencial de aprimorar o compartilhamento de informações entre entidades conhecidas, bem como melhorar as oportunidades de rastreamento de ativos físicos e digitais.

No entanto, essas abordagens perdem o valor da interrupção real do blockchain e podem aumentar o aprisionamento do fornecedor. As organizações que escolherem essa opção devem entender as limitações e estar preparadas para passar a soluções completas de blockchain ao longo do tempo e que os mesmos resultados possam ser obtidos com o uso mais eficiente e ajustado das tecnologias não-bloqueadas existentes.

Espaços inteligentes

Um espaço inteligente é um ambiente físico ou digital em que os seres humanos e os sistemas com tecnologia interagem em ecossistemas cada vez mais abertos, conectados, coordenados e inteligentes. Múltiplos elementos – incluindo pessoas, processos, serviços e coisas – se reúnem em um espaço inteligente para criar uma experiência mais imersiva, interativa e automatizada para um conjunto-alvo de pessoas e cenários do setor.

“Essa tendência vem se aglutinando há algum tempo em torno de elementos como cidades inteligentes, locais de trabalho digitais, residências inteligentes e fábricas conectadas. Acreditamos que o mercado está entrando em um período de entrega acelerada de espaços inteligentes robustos, com a tecnologia se tornando parte integral de nossas vidas diárias, seja como funcionários, clientes, consumidores, membros da comunidade ou cidadãos”, disse Cearley.

Ética e privacidade digital

A ética e a privacidade digitais são preocupações crescentes para indivíduos, organizações e governos. As pessoas estão cada vez mais preocupadas sobre como suas informações pessoais estão sendo usadas por organizações nos setores público e privado, e a reação só aumentará para organizações que não estejam abordando proativamente essas preocupações.

“Qualquer discussão sobre privacidade deve ser fundamentada no tópico mais amplo da ética digital e na confiança de seus clientes, constituintes e funcionários. Embora a privacidade e a segurança sejam componentes fundamentais na construção da confiança, a confiança é, na verdade, mais do que apenas esses componentes . Confiança é a aceitação da verdade de uma declaração sem evidência ou investigação. Em última análise, a posição de uma organização sobre a privacidade deve ser impulsionada por sua posição mais ampla sobre ética e confiança. Mudar de privacidade para ética leva a conversa para além de ‘estamos em conformidade’ em direção a ‘estamos fazendo a coisa certa’.

Computação quântica

A computação quântica é um tipo de computação não-clássica que opera no estado quântico de partículas subatômicas (por exemplo, elétrons e íons) que representam informações como elementos denotados como bits quânticos (qubits). A execução paralela e a escalabilidade exponencial dos computadores quânticos significa que eles se sobressaem com problemas muito complexos para uma abordagem tradicional ou onde os algoritmos tradicionais demorariam muito para encontrar uma solução.

Indústrias como as organizações automotivas, financeiras, de seguros, farmacêuticas, militares e de pesquisa têm mais a ganhar com os avanços na computação quântica. Na indústria farmacêutica, por exemplo, a tecnologia poderia ser usada para modelar interações moleculares em níveis atômicos para acelerar o tempo de comercialização de novos medicamentos para tratamento de câncer ou poderia acelerar e prever com mais precisão a interação de proteínas levando a novas metodologias farmacêuticas.


Como são prorizados os chamados/incidentes?

Determinar criticidade de incidentes varia de acordo com as organizações. A TI deve sempre determinar prioridade de atendimento de acordo com a visão de negócio da empresa. Para isso, devemos responder algumas perguntas chaves: Quais são as áreas, atividades, funções e/ou cargos que não podem ficar sem os serviços de TI de forma alguma? Para o caso específico de sua organização, o que configura um incidente como crítico: queda/indisponibilidade de serviço? Afeta alguma área crítica? Afeta a algum usuário/cargo específico?

Se um cliente interno solicitasse a troca de um cartucho de impressora, qual grau de prioridade daria ao chamado aberto?

Se sua resposta foi depende, você está certo. Um problema simples como esse pode causar sérios prejuízos, e se essa impressora ficasse em um guiche de liberação de frota de uma empresa de um grande centro de distribuição? Imagine a situação desse chamado ser considerada de prioridade normal ou baixa com prazo de resolução de 12 horas.

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